Finalmente tive o que queria, aquilo pelo que mais pedi, ouvi o que queria e também o que não queria.
Foram mais lagrimas do que podia ter chorado, senti tanta dor, como se minhas entranhas fossem arrancadas de mim. Tanta era a dor que a vontade de abrir um buraco a faca em minha barriga por pouco não se transformou em realidade. Os socos e tapas não foram suficientes.
Gostaria de me lembrar de tudo o que ouvi; nessas situações extremas perco o controle de tudo e minha memória - aquela da qual mais me orgulho - foge mim.
O vazio foi o que restou e o que se seguiu foi um grande exercício.
Que fique marcado mais um dia. 27 de janeiro de 2012. O dia que o vazio tomou conta.